Monday 5 October 2009

Às vezes minha vida é só areia
Areia caindo da ampulheta
Passando apenas em via única
Tempo que só sabe passar, sem garantias
Sempre tento agarrar o agora com as mãos como se teu corpo pudesse se estender muito mais do que isso, como se ao abrir os braços, tu abraçasse o mundo... mas não. Eu não consigo. O momento é líquido e a minha memória só quer voltar.
Ah vida... há quanto tempo não sei te viver direito? Porque te viver, só me dá medo.

1 comment:

Paulo Olmedo said...

Muito bom! Tem coisas aqui que mereciam ser publicadas, sério. Esse poema é uma delas :)

(graças às minhas dicas, claro :D)