Friday 10 July 2009

Poemina nada a ver, but...

meu coração é um pedaço escasso de nada
víscera perdida na névoa
do predador, preterida caça

objeto de muitas maledicências
crises, grunhidos, tudo sem sentido
acaso, prefácio, prólogo
turbulência

cápsula obscura
que não suporta mais seu pesar
estado crítico entre o belo e a penúria
o teu amor a mendigar

e assim eu recriei
tudo o que sentira um dia
volto à escrita não porque é bonita
mas porque me liberta da agonia

3 comments:

Silvana Bronze said...

Eu divido esse sentimento ctg...
E digo que escrevo para me perder,
Para me libertar...
Escrevo mesmo para me encontrar cmg mesma...


Achei boa essa tua idéia de por as palavras mais importantes em um tamanho diferente...isso deu uma nova perspectiva para o texto. Achei até bem simbolista essa idéia.

Paulo Olmedo said...

Bacana o poema (insistes nas riminhas batidas, hehehe, mas ok), gostei das aliterações...

Tais aprendendo, hein... ;)

Anonymous said...

Adorei as palavras, mas mais que isso, adorei o que é, além do que diz! Criou-se uma certa simbiose estética e ...ai ai!