Que tem fome, quando mergulha em águas claras. Que tem sede quando cai no abismo intenso. Que tem medo quando se perde nos labirintos.
A neblina me segue e abre-me os poros, me sinto invadida, sagaz a neblina.
Nada posso contra ela. É mais forte, é altiva, grita e se desespera nas paredes do interior de mim. Só pra me lembrar que não importa o quanto. Assim, é que sempre vai ser. Fim.
1 comment:
"A neblina me segue e abre-me os poros, me sinto invadida, sagaz a neblina."
Te mete com a poetisa!
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