Monday 29 June 2009

Vez por outra, faz frio e o vento circula singular. Vez por outra abro a janela, receosa mas abro. A neblina sai lentamente por cada espaço que vai sendo expandido e a minha alma se comprime no vazio do meu ser esguio.

Que tem fome, quando mergulha em águas claras. Que tem sede quando cai no abismo intenso. Que tem medo quando se perde nos labirintos.

A neblina me segue e abre-me os poros, me sinto invadida, sagaz a neblina.

Nada posso contra ela. É mais forte, é altiva, grita e se desespera nas paredes do interior de mim. Só pra me lembrar que não importa o quanto. Assim, é que sempre vai ser. Fim.

1 comment:

Unknown said...

"A neblina me segue e abre-me os poros, me sinto invadida, sagaz a neblina."

Te mete com a poetisa!