Os instrumentos de escritores (que quase nunca se dão por conta de serem aquilo que são) estão muito além do computador, da caneta ou o bloquinho de papel. Anote no seu manual de como ser escritor (será inútil pois é um dom e se você não tem, I'm sorry baby): depois do equipamento tecnológico ou rústico para o armazenamento das palavras que têm por intuito formarem algo criativo você precisa virar os olhos para dentro de si e enxergar tudo o que conseguir. Ou olhar para quem está do teu lado e colocar teus olhos dentro dessa pessoa. É antropologia pura, é observação, é tédio e caos o tempo todo. Será por essa razão que nem todo mundo queira entregar-se aos prazeres da caneta Bic? Ahhh é tão difícil! É árduo, não? É divino e sofrível aguentar a pressão, aguentar a reforma do português, suportar as causas/efeitos do fazer e escrever.
Tolos e covardes aqueles que desistem do seu prazer de escrever! Não enfrentam a dor, nosso mal do século como uma dádiva advinda do deus cyber chamado Technólogus que cada vez nos distancia mais ao nos aproximar!
Ahhh como me perco ao escrever sobre o que é escrever, a ensaiar pelo que não tem necessidade de ser ensaiado pois a própria vida é verso inacabado, é música esperando o solo da guitarra. É, a vida é isso! E o escritor? Ser inacabado tal qual a vida, mas ele sabe... ahh só ele sabe onde que vai ficar o ponto final!
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