Me deixastes algo no peito
E vez por outra pareço esquecer
Devaneio, não penso direito
Sinto que é preciso escrever
As palavras que procuro somem
Os versos que teço, empobrecidos
A música que ao longe ecoa
Denota um coração entorpecido
Tudo parece tão inútil
Na beira de um imenso abismo
Entrego-me à minha vida fútil
Enquanto continuas sozinho e com frio
Mas minha missão desconheço
Não sei se tenho minha consciência
No inverno iminente, pereço
Dizem os anjos tenha calma e paciência
Aperto os olhos em silêncio
O coração espreme dentro do peito
Mais uma noite, sei que venço
Afastada do teu leito.
E vez por outra pareço esquecer
Devaneio, não penso direito
Sinto que é preciso escrever
As palavras que procuro somem
Os versos que teço, empobrecidos
A música que ao longe ecoa
Denota um coração entorpecido
Tudo parece tão inútil
Na beira de um imenso abismo
Entrego-me à minha vida fútil
Enquanto continuas sozinho e com frio
Mas minha missão desconheço
Não sei se tenho minha consciência
No inverno iminente, pereço
Dizem os anjos tenha calma e paciência
Aperto os olhos em silêncio
O coração espreme dentro do peito
Mais uma noite, sei que venço
Afastada do teu leito.
1 comment:
Bravo Freak! Gosto de tuas poesias, dessa gostei em especial. Vc diz que não houve inspiração. Só imagino as jóias que não escreves quando inspirada...
Carlos.
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