O sol nubla ao alto
Meu coração em cacos se quebrou
Arrasto meus joelhos no asfalto
Minha sina, minha vida, definhou
E dentro dessa sala tão cheia
Tantas vozes, tão vazias
Teu nome é praga que me permeia
A manhã vai ficando fria
E teus olhos já não mais brilham
Através da tua sombria lente
Meus lábios te procuram, teus olhos desviam
Percebo que tua escrita mente
E jogas meu corpo em um longe terreno
Para que eu possa te esquecer ou me deteriorar
Mas sigo tentando fazer meu coração sereno
Pouco a pouco, esquecendo o meu (à ti) gostar
A porta de pedra se fecha à tua face
É apenas a minha recuperação
Das cinzas, a luz insistente renasce
E tu, mantendo na solidão
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