Para minha ação
Não há perdão
Eu te rasguei, te violei
Quando simplesmente toquei tua mão
Minhas palavras,
silêncio teu
Pensamentos dispersos, lágrimas esparsas
Meu coração escondido no breu
Minhas palavras
Teu olhar receoso
Te idolatrei em prosa
Foi homicídio doloso
Minhas palavras
Que nem o vento carrega
Tens a mim em tua mão
Devanesço, o amor ainda me cega
Minhas palavras
Sob o teu domínio
Teus olhos lêem e então travas
Ante tamanho fascínio
Minhas palavras
À ti entreguei
Me tens em tuas mãos
Esperando, morrerei
Minhas palavras
Sugas-me a alma
Devido à ato desastroso
Acabei por perder a calma
Minhas palavras
E com tristeza, triste (s)
Palavras encerro
Minha vida, em ti não insiste.
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