Tenho algo guardado no peito
Algo que chamo de pretensão
Mas quando tua cantiga pairou no meu ouvido
Não pude conter minha emoção
Não sei que musa evocas
Desse teu lado obscuro sem fim
Sei que de repente meu corpo provocas
E desejo que tudo isso seja para (e por!) mim
Eis que nada de simples construo
Só sei que tudo que faço eu te devo
O teu sonho partido, eu junto
Beijar a tua boca eu me atrevo
Nem o luar me inspirou
A lua estava cheia e branca
Teu lirismo é vendaval e me levou
Sinto agora que o sofrimento estanca
E eu coloco as palavras nos lábios teus
Tu me corriges, foges e até brincas
Porque trocamos os versos
Para sermos inversos do que se perdeu
Eis que não fujo mais
Até nesse papel fraquinho eu me perdi
Me perco nessa paixão sem não, fugaz
Eu desisto, eu insisto, me rendi.
4 comments:
mais uma vez, sutil... mas as coisas muitas vezes não são tão simples como parecem, há abismos profundos na mente humana que leva um certo tempo para serem iluminados. Somente o auto-conhecimento e o tempo, senhor dos homens é que podem curar certas feridas. O que resta pois é poetar, poetar e poetar, para quem sabe um dia as chagas que o comportamento alheio provoca possam ser fechadas pelo manto da solidão.
mais uma vez, sutil... mas as coisas muitas vezes não são tão simples como parecem, há abismos profundos na mente humana que leva um certo tempo para serem iluminados. Somente o auto-conhecimento e o tempo, senhor dos homens é que podem curar certas feridas. O que resta pois é poetar, poetar e poetar, para quem sabe um dia as chagas que o comportamento alheio provoca possam ser fechadas pelo manto da solidão.
Obrigado. Apesar de não comentar, sempre leio por aqui.
não tenho muito tempo de comentar então...parabéns frikonilda...
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