O que me resta
Nobre marujo de águas rasas
É dedicar-me à contemplação
Cabe à ti o ignorar
Enquanto fico na estrada calada
Lacrimejando durante a madrugada
Então te esquivas, evitas
Por outro lado me incitas
Mas minha alma é fraca
E o lirismo me limita
Enquanto moves tua barca
Me esvaindo pouco a pouco
Pego a outra via do caminho
Continue com teus sussurros roucos
Enquanto eu, me entrego ao vinho
E tua boca e teu cabelo
Nem teu sorriso eu mais desejo
Teu quadro eu rasguei, é desapego
É a cura da dor que almejo
E me dói (?) saber que dói (s)
Algo dentro de um coração senil
A parede negra é que vejo em frente
Minha vida é presa por um fio
Teu concentrar antes fascinava
Hoje só causa meu rubor
Por telepatia eu me doava
Imagético, teu sabor
E na ponta do lápis
Guardo traços para mim
Escrevo então na nossa lápide
O começo do fim (sem início).
ps: As poesias que aqui foram mostradas (sem título, minhas palavras e esperando definição surgiram de devaneios durante uma aula de Políticas Públicas e ao som do Acústico do John Meyer)
3 comments:
Hehehe... e o meu camafeu de Alencar começa a escrever em rimas como outrora eu escrevi. Estamos vivendo intercâmbios literários. =D
Ai que lindo...
Suspiros!
Marujos de águas rasas, quando entram num oceano de paixão e desejo, raramente sobrevivem.
0/
Tô com saudades dos textos que eu não entendia.
Volta Freak!!!!
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