O nada nesse reino impera
Te olhar tem gosto de morte
Teu coração, é a minha quimera
Explorar sonhos vazios
Onde o brilho imenso se desfaz
Dedos débeis de toques frios
Nem doer, a solidão dói mais
Voa pássaro branco ao Norte
Aos caminhos jamais desvendados
Lanço a qualquer corpo a minha sorte
Estaciono o olhar no sorriso velado
Acabam-se os meios, acabam-se os fins
Golpeio o passado
Recorto o presente
Colo teu estereótipo em mim
Brilha lua branca no céu
Coisa única que brilha depois da realidade
Pensamentos mórbidos largados ao léu
Flutuando de um não sei o que sentir saudade
Encara assim as paredes mofadas
Encara em ti essa luta perdida
Encara que hoje és foto amarelada
Aceita que serás esquecida.
3 comments:
Como sempre emocionando com teus escritos.
A meia hora atras comentavamos Rody e Eu que não conheciamos teus poemas e sim os textos que escreve.
Muito lindo!
Linda! Ainda mais aos olhos de quem, como eu, vem de mais ao Sul, onde, não propriamente hoje, mas em regra, o frio grassa e o gelo impera.
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