E apertava os olhos, fazendo força pra esquecer, pensando que assim seria uma boa maneira de apagar tudo aquilo da mente mas não existem borrachas mentais, não existem eliminadores de passados bons que não se transformaram em presentes. É, presentes...sentiram a ambiguidade da coisa toda?
É. Não teve presente. Não merecia o presente, não fora uma boa menina. Recolha seus destroços corporais, chora, eleva-te, ou rebaixa-te à categoria de um nada querendo tudo, admite sim a tua condição e chora, chora mas não penses nele porque tu és a última pessoa na qual ele vai sequer ousar em pensar.
2 comments:
Mais um de prosa poética? Adoro esse formato, é rápido e direto...
As quedas por mais que machuquem e deixem marcas, tem o lado bom. Com elas, temos a chance de aprender, levantar e seguir com passos firmes na estrada chamada vida.
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