Friday 20 February 2009

...e eu só posso concordar com cada palavra que dizes, porque sim, eu sou uma bagunça interna, minha alma vive sendo alvejada por mísseis e bombas que causam o caos total. Eu não tenho como te dizer que estás enganado, eu não tenho como chegar perto de ti e te falar todas aquelas coisas que eu sempre pensei em te falar e inclusive eu realmente iria te falar não fosse o barco ter tomado outro rumo. Não posso mentir... sinto uma gota de felicidade todas as manhãs porque estar vivo é legal e tudo. Mas na calada da noite, quando ninguém pode me ver, enquanto todos os corpos e almas repousam, eu ainda te olho imaginariamente e te falo tantas coisas. Acabo sonhando contigo, inevitável. Ainda assim me dá uma dor no lado esquerdo do peito por tudo o que eu queria ter dito e não disse... não por falta de coragem, ou de vontade. Eu apenas não era o perfil... eu era a guerra e tu queres paz. 

3 comments:

Anonymous said...

Toda mulher de capricórnio é meio assim: guerra. Falo por experiência própria ehehehe. Acredito que todos os poetas recebem diariamente um borbadeio de emoções...estamos a beira da loucura sempre...eu, agora comecei a sentir dores de cabeça e um nervosismo extremao durante o proceso de criação...acho que vou morrer de poesia....

Mr. Rickes said...

O mais legal de ler o teu blog é que parece ser paginas de um livro inacabado.
Espero que este livro não tanha um final.

0/

Michelle Vasconcelos said...

Concordo com o Mr. Rickes! São narrativas fragmentadas.
Sentimos sua falta na segunda!
Ah, e obrigada por ter visto o blog. postei outra hoje. Uma já antiga, mas feita em um momento especial.