não dá, simplesmente não dá...
eu me incomodo sim, e a culpa é toda tua sempre sim porque teu jeito sempre, mas sempre, sempre e sempre me incomoda. não é ruim, é um incômodo que gera a ansiedade, esse teu cheiro que não sai da ponta do meu nariz como se eu ainda estivesse com a cabeça deitada no teu ombro, cheirando teu pescoço. simplesmente ñ é possível uma coisa dessas.
num dia tu convives com um monte de sentidos. olhares, tato, beijos que se confundem com o dom do olfato (o cheirinho dos teus cabelos e da tua pele boa) e o dom do tato, quando como nosso lábios começaram a explorar um ao outro, pisando tão lentamente em território desconhecido que pareciam ter se encontrado pra sempre.
mas agora é o outro lado. é lidar com palavras, com a saudade, ou pior do que isso, a ausência de palavras e a ausência de saudade.
o café esfria enquanto eu fico aqui tentando mentalizar todas as coisas que fiz de certo ou de errado, ou não fiz nada de errado e o problema é teu, só teu, o problema só pode ser tu. porque não tenho problemas, não, não desse tipo.
tá, agora eu não quero mais conversar... sai daqui...e leva junto essa tua pele boa... o fiozinho de cabelo fino e o olhar implicante.
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