Saturday 11 October 2008

Não é que seja
A dor de um todo
Obscura e sangrenta

É uma dor que vem em
Silêncio tão mansa
Essa calma me condena

E não é a dor do não ter
É a dor do ter
Ter sem saber por quê

Não é que passem os dias
E nem consiga sorrir
É só porque

Quando não estás
Eu simplesmente não sou
Quando o sol se vai
Lá nas árvores

Sinto que eu
Já acabou
Escapou

Vento voando forte
para longe do amor...

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