Não sei se esse é o momento mais apropriado para sair da minha concha...tentarei. Nas horas mais impróprias, nos dias mais entendiantes, sempre surge alguma idéia luminosa (acho que todas as idéias iluminam...) que nos faz pensar ainda mais nas coisas...
Tudo morre...todos os dias. Quando você acorda para o dia, esse dia está morrendo com o passar dos segundos. E tudo o que se inicia em um instante, com certeza acabará, só não sabemos exatamente quando. Mas a idéia de finitude, faz com que nós, reles mortais, nos preocupemos a todo instante em nosso precioso tempo.
Tenho muito, tenho pouco...cansei de refletir. Quanto mais os dias passam, mais me convenço de que não adianta querer ser forte...sou assim dramática/melancólica/oscilante/feliz/entediante e acho que preciso disso pra viver. Preciso disso pra escrever.
E tendo em vista que escrever tornou-se, um pouco por acaso, a minha vida, chego à humilde conclusão de que crises me impulsionam para o alto...que estranho isso! Embora eu não me sinta totalmente em crise, sempre tem uma parte rebelde dentro da gente que nunca entra nos padrões da nossa alma...
Sim, tenho coisas a te falar
Entre beijos, carinhos e teu cheiro
Ahh teu cheiro!
É como pegar carona em uma nuvem fofa
E conversar com os anjos
Sim, tenho coisas a te mostrar
Entre beijos, carinhos e abraços
Ahh o teu abraço...
Me faz sentir protegida pela fortaleza
De uma amizade e cumplicidade
Que transcendem as barreiras da compreensão
Sim, tenho coisas a te perguntar
Entre beijos, carinhos e olhares
Se em ti posso confiar
Se entenderás o que tenho a dizer
Antes mesmo que eu consiga verbalizar
Sim, tenho coisas a te confessar
Entre beijos, carinhos e teu doce olhar...
Que muitas vezes nos perdemos nas
Asas infinitas do sentimento doce que
É amar
Sim, tenho coisas a te entregar
Entre beijos, carinhos e palavras
Uma demonstração de que a vida
Une os pontos para que eles possam
Se completar
E assim segue todo um ciclo
A vida e suas engrenagens
Suas peças a se encaixar
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