Monday 11 June 2007

All these pain...

Minha cabeça dói desde que o dia nublado resolveu me acordar. Dor essa, causada pela pressão que as decisões fazem em mim. O dia todo foi desse jeito. Repleto de dor, angústia, hoje não beirei as lágrimas, como acontecera ontem. Porém a angústia desenfreada aumentou muito. O pior a se fazer nessa vida é pensar que já não se sabe mais o que fazer dela.
As maiores confusões, surgem exatamente quando tudo está bem, calmo e aparentemente feliz.
Peço ajuda aos anjos, à poesia, aos olhos de um sonhador. Peço ajuda à música que vem em ondas espalhando melancolia pelo quarto inteiro.
Quem virá me salvar desse castelo de espinhos? Quem me dirá o que é certo ou errado? Quisera eu parar de ansiar e suplicar por respostas. É o fim dos tempos. As sombras nos perseguem, mesmo que procuremos o sol.
Não existem caminhos errados, apenas os caminhos ainda não trilhados.
Sinto que toda essa revolta irá dissipar-se ao longo dos dias. E o que restará? Que não seja o conformismo. Que não seja a vergonha de ter interrompido o lindo processo de cumprimento de promessas feitas ao vento.
Os anjos jamais me responderão da forma mais fácil, enviarão um sinal complicado para meus sonhos, ahh sonhos confusos!
Mas na simplicidade aritmética, um mais um é sempre dois.
Nesse mundo, sinto já não existir por completo . Apenas reajo aos olhos de um sonhador e fico atenta a todos ensinamentos que posso assistir.
Não procurarei redenção, nem perdão. Tampouco me entregarei aos pecados do imoral. Apenas traçarei o paralelo entre o sacrifício de uma alma tonta de paixão e desespero e a caminhada para a vida nova.
Leve, livre, intensa, pura. Gelada e ao mesmo tempo boa, como as águas da praia no verão.
Meus princípios já perdi de vista. Agora só consigo enxergar os fins.

No comments: