Tem dias que eu simplesmente nem me esforço
Largo os olhos ao céu e choro
Um pranto falido, fingido quem dera fosse
A lacuna do peito ferido por aquele que adoro
Envolta no véu da escuridão da madrugada
Invento cantigas a fim de me ninar
Entre os pedaços de mim, desesperada
Até o dia dessa dor lascinante terminar
Enquanto o pranto me torna leve
Na medida do que se pode ser
Nos versos de amor tento ser breve
Esperando o amor (que não existe) morrer.
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