Os dias passam e todas as coisas que preciso pensar/fazer encobrem parte da dor que cicatrizou de um jeito que nem sei como.
Mesmo ocupada, sempre penso, é inevitável não pensar nele. Não existe ainda uma força maior que corte o fio que faz a ligação de tudo o que vivi e a forma como acabou. Não existe explicação que me convença. Não o quero de volta...eu queria era a ilusão que fiz dele.
Eu sinto falta apenas da parte de mim que acreditava no amor e aceitava carinho. Parece que construí uma poderosa armadura ao meu redor. E não vou tirá-la de jeito nenhum...
3 comments:
Eu adoro as tuas poesias ou poemas ou texto. Muito bonitos. =)
Olha,tenho que dizer que ,de certo modo,me identifiquei com o seu texto.
Quando certas coisas em que a gente costumava acreditar(tudo foi ilusório?!) caem por terra e nos deixam sem crença alguma.
Tenha cuidado apenas para não manter a ilusão de que algo como o amor não existe.
Existe sim.
Até mais!
Um dia a armadura cai, um dia a ilusão volta, um dia quebramos a cara novamente e... O que resta? Refazer a armadura? Não, só resta o tédio. Sinto falta até o vazio. Era um sofrimento mais repleto que o tédio.
Então substituo o tédio com o sarcasmo. Faço piada da situação e não acho graça. Resolvo essa incoerência com compaixão. (:
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