Estou aqui esperando
Impaciente, insistente
Que os céus fiquem limpos
De uma só vez
Ah preciso de teus olhos
Deixe-me ficar aí
Escondida, quieta
Apenas observando
Como é suave o teu respirar!
Pode parecer estranho!
Eu querer por tantas vezes
Sair da minha vida e
Adentrar teu corpo assim
Apoderar-me dos teus olhos
Dos teus lábios! Ah tão doces!
De teus braços e teu cheiro!
Mas só teu corpo sabe
Escrever nessas linhas imaginárias
A denominação do meu universo
Meu olhar é um suspiro! Um canto,
Um sonho bem sonhado, com final
E tudo!
Não posso ter medo de resumir-me
Á ti
Afinal, apesar de meus jeitos de menina
Que por tempos sente-se desprotegida
A mulher que fica guardada, naquela concha
Isolada
Sabe bem como mandar a dor embora
Venha me emprestar teus traços
Para fazer mais versos!
Traga o céu, o mar, seja o meu amanhecer
Faça com que isso valha mais do que apenas
Um simples instante eternizado pelas
Lembranças de nossas almas!
E hoje, digo adeus
Amanhã volto para reconstruir
Mais um pedaço de uma história
Momento, instante, largado no tempo
Eternizando o sorriso
De minha vida até então
Muito triste
Não esqueça, isso não!
Que por estar dentro de seus olhos
Tens de cuidar ao fecha-los!
Não me exponha a uma queda fatal
Guarde-me na palma da mão
Ou me deixe em uma nuvem branca...
1 comment:
Oi, Su. Agora fui eu que fiquei sem palavras pra comentar. Um poema é isso, um turbilhão interior, que os críticos chamam de "fluxo de consciência" e eu de "psicografia literária". Risos. Utilizasse uma imagem poética do olho, que eu também já usei, e conseguisse fazer algo tremendamente original, poético, filosófico... Tua escrita está como o vinho, cada vez melhor... Parabéns, amiga!Nada mais a declarar, senão que continues sempre assim, dando vazão aos sentimentos via poesia... Um abração. Zé.
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