Saturday 12 May 2012

Asfixia

Supero o sopro do vento que sufoco
E te sufoco, com a corda em teu pescoço
Amarro, tu te enojas
Eu te incomodo

Eu te imploro um minuto
Os sessenta segundos intermináveis
De silêncio total, atmosfera pesando
Pensamentos abstratos
Viajando em tempos, pensando

Passa o tempo inteiro
E o semblante é sempre o mesmo
O cansaço segura teu braço
Prendo fortemente
Sem sentir nenhum instante

O relógio nos arrasta
Sem piedade em seus ponteiros
Minha ausência, tua dádiva
Não acredito no que pensei que sim
Verdadeiro

E como comunicar que me sujeito?
A esse sujeito?

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