Supero o sopro do vento que sufoco
E te sufoco, com a corda em teu pescoço
Amarro, tu te enojas
Eu te incomodo
Eu te imploro um minuto
Os sessenta segundos intermináveis
De silêncio total, atmosfera pesando
Pensamentos abstratos
Viajando em tempos, pensando
Passa o tempo inteiro
E o semblante é sempre o mesmo
O cansaço segura teu braço
Prendo fortemente
Sem sentir nenhum instante
O relógio nos arrasta
Sem piedade em seus ponteiros
Minha ausência, tua dádiva
Não acredito no que pensei que sim
Verdadeiro
E como comunicar que me sujeito?
A esse sujeito?
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