Friday 6 May 2011

Remanhas da memória

Estou revirando uma caixa chamada passado, um passado presente, e de forma mais presente ainda é a sua despedida dando as caras dia após dia. Não sei direito o que sentir, mas com certeza todos os anteriores também sentiram-se dessa forma um tanto desoladora. Nem é motivo a baixa perspectiva de futuro que esse título nos dá.

Ao longo de 4 anos, aprendemos a dizer as coisas de um jeito que seja franco, mas não rude. Ou rude mesmo e ainda assim, aceitável. Confessamos segredos, nos embriagamos em uma alegria de compartilhar a mesma vontade de SER alguma coisa, algum dia. Não sabemos exatamente a resposta.

Uma porta se fecha e outras portas se abrem. Desejo que pelo menos uma fresta, de uma janela, sempre esteja aberta a novos encontros e reencontros, que a distância não tire de nós o interesse de saber realmente "como vai você". Essas coisas assim, que a gente diz todo o dia mas nunca reflete sobre.

1 comment:

Paulo Olmedo said...

o difícil é perceber, que nada mais vai ser igual. pode acreditar :(