Friday 21 August 2009

Ainda deturpada pelo brilho do imaginário tento recobrar os sentidos e colocar os dois pés no chão. Não, não é que seja de mentira ou o que for. É que sempre acaba aparecendo vez por outra o cantinho preto e branco, saca? Aquela parte de mim que não vai embora talvez porque seja tão essência de mim mesma que não, mandá-la embora é heresia. É o inferno astral da minha alminha perturbada que me puxa pra baixo sempre quando tento emergir. É o diabinho no canto esquerdo, falando mil coisas no meu ouvido. Mas o brilho, ah o brilho! O brilho do paraíso é tão mais bonito que todos os zumbidos desses seres tão repugnantes do mundo! Esqueço!
No cantinho preto e branco não havia nada que me envergonhasse ou me amedrontasse. O que existe (existia?) ali é a large amount of mistakes. Todos eles, empilhadinhos. Desde o primeiro até o que ainda não cometi. Sim, irei cometer mais um e depois outro...e outro, outro e mais outro até o dia em que eu cansar e morrer. Porque a vida é assim, não? Um amontoado de erros com doses de paraíso?

Pelo menos é assim que a minha vida se parece.


ler caio fernando me deixa assim...meio transgressora, meio paranóica meio fora de mim mesma mas tão fora de mim mesma que me encontro em cada linha devaneante. impressionante, cara.

2 comments:

Paulo Olmedo said...

Tá passável. :P

Tô brincando, tá muito bom :)

Suellen Rubira said...

Se tu te esforçar, qualquer dia desses vais estar escrevendo que nem eu! :D ahsuaishauisha