O jeito que eu te toco insensivelmente
A forma que te beijo em silêncio
A sede com que te aperto contra meu corpo
Tal corpo arde, pede e se perde só por você
Os poetas me encorajam, vá, busque a resposta,
E com medo me retraio
Por não ser aquela que tu gostas
E aqui na tua ausência eu escrevo,
Em cada olhar que vejo
É a ti que eu enxergo,
E o que falam me entra ao ouvido e em seguida parte
Te fazer ciente desse sentimento
Eu me nego
Estou na calçada, com a garrafa de vinho na mão
Esperando que chegues com teu abismo,
Para levar-me ao infinito
Para (E)le
*Escrevi esse fragmento em meio à divagações com grandes personalidades ao redor. Jujuba, Rapha e Silvana.
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