Nunca fui muito boa em descrições de espaço, tempo e ações. Sempre me detive em descrever sensações, suspiros, olhos, mãos e lábios. Agora penso que posso começar a trazer todo o espaço em volta sim, para fazer poesia sim, porque eu quero sim.
Tudo bem que isso não é poesia, ou pelo menos não tem a forma de uma, mas esses fragmentos soam tão poéticos para mim...
O volume da televisão está demasiado alto, saio à procura do controle remoto (apenas com os olhos) e já que não o encontro, desisto e sigo pensando.
Partistes? É, eu acho que sim, ainda não sei. Te sinto distante e tão perto ao mesmo tempo e isso se confunde com todas as coisas que penso serem as certas a serem feitas nesse momento.
Me vejo presa nesse espaço chamado liberdade, a liberdade que sufoca, a liberdade que nos deixa tão soltos que nos vemos ingênuos diante do portal da perdição.
E a culpa? É sempre tua. Pelo menos dessa vez poupei teus olhos dos mais belos adjetivos. E encerro aqui, antes que mergulhe neles novamente, aqui em pensamento.
2 comments:
Nossa...
Tu escreve sempre tão bem.
Me dá prazer em ler.
Bjus
O importante não é o que é ou deixa de ser, mas sim que você escreve. Se um dia perguntarem para você o que escreve, responda: Verdades. Afinal são apenas verdades, reais ou imaginárias, mas verdades do teu ser.
:)
Ahhh!!!
Qual teu nome?
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