Quase não ouvia
O tic-tac do relógio
Quando a porta se abriu
E o vento seco da noite negra e vazia
Adentrou o recinto fechado
E tudo ficou tão cheio de repente
Mas eu quis calar
Quis manter o silêncio das poucas
Coisas puras desse mundo
Vou vagando assim, corajosamente pela rua
Tomando um rumo jamais visto
Encoberta pela escuridão mórbida
Do não querer saber o que fazer
Quando tiver que dizer adeus.
3 comments:
Oi, Suellen. Muito boa poesia. Muitas coisas, qdo se tem talento podem ser ditas num minuto. Ou num texto enxuto. O blog é mesmo um grande recurso pra nós que somos escritores e poetas independentes... Nos dá visibilidade no ciberespaço, e independencia nas idéias e impressões. Continue nesse caminho. Um abraço, Zé.
achei bem legal a poesia, algumas idéias diferentes sendo usadas pra falar sobre a mesma coisa (calar, noite, fim, etc).
gostei mesmo.
abração
e não tens que pensar no que fazer na hora do adeus... Isso só estaria te deixando 'esperando' essa hora chegar... Mas a poesia é sensacional! sou teu fã, sueca!
Post a Comment